Jornalista e fundadora da Maktub Comunicação recebe a medalha Guyma Baddini

10 abr Jornalista e fundadora da Maktub Comunicação recebe a medalha Guyma Baddini

Março é conhecido como mês das mulheres, devido à data que homenageia e destaca todas aquelas que lutam diariamente por direitos mais igualitários e contribuem com o avanço da sociedade. Para honrar a data, o Gabinete de Leitura Sorocabano realizou a outorga da medalha Guyma Baddini a cinco mulheres no dia 22 de março de 2024.

A homenagem leva o nome da colunista social que, durante seis décadas, dedicou seus trabalhos em prol da sociedade sorocabana. Guyma Baddini iniciou sua trajetória na comunicação, em um território dominado por homens e se destacou, com sua coluna social, em todos os jornais da cidade.

Hoje, ela é símbolo de resiliência por sua dedicação e atuação profissional, que contribuiu para abrir portas para outras mulheres. Entre elas, a jornalista Adriane Souza, fundadora da Maktub Comunicação, que foi uma das homenageadas.

“A medalha da Guyma leva o legado de generosidade e bondade, mas também de posicionamento e de firmeza dela. Pra mim é uma honra receber essa medalha e ver que uma mulher, com uma trajetória tão bacana na comunicação, hoje, leva o nome da homenagem a outras mulheres. E fazer parte disso é muito marcante”, destaca a jornalista homenageada.

A outorga da medalha tem como objetivo destacar e incentivar aquelas mulheres que estão liderando o caminho para outras caminharem. Que impulsionam e inspiram gerações futuras a sonharem mais alto. Algo que todas as cinco homenageadas possuem em comum: a radialista Adriana Fratini, a jornalista Adriane Souza, a juíza de paz Francisca Lara, a datilógrafa Maria das Graças Santos e a médica Marina Rocha Campelo Jabur.

No entanto, a busca por direitos mais igualitários ainda é uma necessidade, e Adriane Souza reforça: “Diante de parte da sociedade atual, que ainda enxerga as mulheres a partir de um estereótipo limitador, o papel de homenagear e destacar aquelas que conseguem ser exemplo é fundamental”.

Ela ainda comenta sobre as dificuldades de ser empresária, jornalista e mulher na sociedade atual: “Ser mulher é precisar se posicionar e se provar em todos os espaços. E ter uma empresa no Brasil em que vivemos hoje é solitário, afinal, não tenho muitas mulheres com quem trocar essa experiência, e eu espero que as mulheres possam ser exemplo para outras mulheres, que elas entendam que são capazes de fazer o que quiserem, quando e onde quiserem”.

Continuar com o legado de fortalecer outras mulheres é muito importante para que, cada vez mais, seja possível encontrar igualdade e respeito em todos os ambientes. “Desejo que todas as mulheres consigam valorizar e apoiar outras mulheres, pois juntas podemos ir muito além”, finaliza a jornalista.

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