Aportes de investidores-anjo impulsionam startups da Região Metropolitana de Sorocaba

21 jul Aportes de investidores-anjo impulsionam startups da Região Metropolitana de Sorocaba

Este tipo de investimento é conhecido por ter menos burocracia e altos retornos, foco dos executivos são ideias inovadoras de empresas do meio digital

As startups tiveram um boom de crescimento nos últimos anos, marcado pela expansão da transformação digital no mundo dos negócios. Algo que tem contribuído para estas empresas verem os seus faturamentos aumentarem é a ajuda de investidores-anjo, executivos que investem parte de seus recursos financeiros e experiência profissional em ideias inovadoras.

De acordo com um levantamento realizado pela Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que fomenta o investimento-anjo e apoia o empreendedorismo inovador no país, foram aportados R$ 984 milhões em startups no ano de 2022, no Brasil. Segundo a organização, o número de investidores-anjo apresentou um crescimento de 2%, atingindo a marca de 7.963 executivos com essa vocação no Brasil.

Os motivos que levam esses executivos a investirem tempo e dinheiro em startups são, principalmente, o fator de inovação levados por estas empresas em mercados que precisam de transformação digital; os altos crescimentos que elas alcançam em curtos períodos de tempo; e, consequentemente, o retorno financeiro diante do investimento realizado.

Isaac Miranda, diretor da QuallyCred, empresa sediada em Tatuí (SP) e que tem uma vertical que investe em startups, destaca a importância deste tipo de investimento para empresas, como as startups, que ainda estão no início de suas operações. “Qualquer empresa early (que está começando) pode tentar obter recursos financeiros de um investidor-anjo, que seria alguém experiente e que consegue ver valor no serviço que a startup está planejando implementar no mercado. Este tipo de investimento é de muita confiança na ideia do fundador da empresa e, com isso, não há quase nada de burocracia. É uma ótima forma de começar no mundo dos negócios”, afirma.

Para conseguir a confiança de um investidor-anjo, Miranda indica que é preciso ter a ideia bem concretizada para apresentar um plano de negócios estruturado e que mostre ao investidor que ele conseguirá ter um retorno sobre o recurso financeiro destinado. “Após ter um pitch bem formatado e a prova de conceito já testada, é possível despertar o interesse dos investidores. Se ele perceber que realmente a ideia consegue sanar uma dor do mercado e entender que a empresa está preparada para escalar, certamente irá investir na startup”, explica.

Suporte e boas conexões

A Safe Garden, startup do segmento de paisagismo, que tem uma plataforma com informações estratégicas para paisagistas, jardineiros e marcas do setor, se beneficiou de um investidor-anjo para iniciar os seus trabalhos. Eles fizeram três rodadas de investimentos, levantando R$ 150 mil, que foi essencial para tirar as ideias do papel.

“Nós, como empreendedores, temos a ideia, o sonho e a expertise, e aí o investidor-anjo entra com a parte do dinheiro. Foi essencial para conseguirmos alavancar nosso projeto, pois a parte financeira é a mais complicada quando falamos de startups. Por isso, o nosso investidor acreditou na nossa ideia e no nosso propósito e nos ajudou a fazer tudo acontecer”, afirma Carlos Michetti, fundador da Safe Garden.

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